terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Os protocolos dos sabios de sião, a farsa


Devido a várias mensagens sobre este controverso livro, estou postando esta matéria do site midiajudaica sobre a origem, a farsa e o propósito deste livro.
protocolos dos sábios de sião

No Brasil são inúmeras as publicações dos Protocolos dos Sábios de Sião. A tradução que deu origem a todas elas é a da edição comentada do historiador laureado e membro e presidente da Academia Brasileira de Letras Gustavo Dodt Barroso (1888-1959). Entre outras coisas foi um dos ideólogos do Integralismo, que tenta se mostrar "não anti-semita", mas enxergando o mundo pelas letras de Gustavo Barroso em livros como: Brasil - Colônia de banqueiros (1934); História secreta do Brasil, 3 vols. (1936, 1937 e 1938) e Os protocolos dos sábios de Sião (1936). Nos últimos 25 anos, tais livros tem sido publicados pela Editora Revisão de Siegfried Elwanger "Castan" e podem ser encontrados para venda na Internet e em diversas livrarias e feiras de livros. Algumas outras editoras publicaram os Protocolos, inclusive com propagandas de venda (acima) como em 2000 no Rio de Janeiro.

Pela lei brasileira, os Protocolos não são proibidos, pois não fazem apologia ao nazismo, tendo sido escritos quase 30 anos antes do surgimento da ideologia nazista. Os Protocolos formam a base do conceito de Hitler para a perseguição dos judeus como você verá mais abaixo, mas em momento algum falam contra os judeus. A edição comentada por Gustavo Barroso é legal. As diversas edições sem os dados do editor e gráfica ou autor, são ilegais em em relação a "Lei de Imprensa" brasileira. Os Protocolos são indicados como leitura obrigatória em sites de grupos separatistas, nazistas, nacionalistas, do Poder Branco, KKK e até mesmo do MV - Movimento Pela Valorização da Língua Portuguesa.

Protocolos dos Sábios do Sião - 1897
O livro apócrifo, Protocolos dos Sábios do Sião é uma fraude feita na Rússia pela Okhrana (polícia secreta do Czar Nicolau II), que culpa os judeus pelos males do país. Foi publicado privadamente em 1897 e tornado público em 1905, por Serguei Nilus em seu livro "Velikoe v Malom" (Os Grandes e Os Pequenos). É copiado de uma novela do século XIX (Biarritz, 1868) e afirma que uma cabala secreta judaica conspira para conquistar o mundo.

A base da história foi criada por um novelista alemão anti-semita chamado Hermann Goedsche que usou o pseudônimo de Sir John Retcliffe. Goedsche roubou a idéia de um outro escritor, Maurice Joly, cujos "Diálogos no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu" (1864) envolviam uma conspiração dos Infernos contra Napoleão III. A contribuição original de Goedsche consistiu na introdução dos judeus como os conspiradores para a conquista do mundo.

O Império Russo usou partes da tradução Russa da novela de Goedsche, publicando-as separadamente como os Protocolos, e afirmando serem atas autênticas de reuniões secretas de Judeus.

O seu propósito era político: reforçar a posição do Czar Nicolau II apresentando os seus oponentes, como aliados de uma gigantesca conspiração para a conquista do mundo. O Czar já via no Manifesto Comunista de Marx e Engels, de 1848, uma ameaça. Como Marx era judeu de nascimento, apesar de não seguir a religião e pregar por um regime político onde a religião seria banida, a "ameaça judaica poderia ser fundamentada"

Os Protocolos são uma fraude de uma ficção plagiada.Os Protocolos foram denunciados como fraude em 1921 por Philip Grave, um correspondente do London Times; por Herman Bernstein em "The Truth About The Protocols of Zion: A Complete Exposure" (Ktav Publishing House, New York, 1971); e Lucien Wolf em "The Jewish Bogey and the Forged Protocols of the Learned Elders of Zion" (London: Press Committee of the Jewish Board of Deputies, 1920).

Os Protocolos foram publicados nos EUA num jornal de Michigan cujo proprietário era Henry Ford (o criador dos carros Ford), ele mesmo, autor de um livro tremendamente anti-semita chamado de O Judeu Internacional. Mesmo após a sua denúncia como fraude, o jornal continuou a citar o documento. Adolf Hitler e seu Ministério da Propaganda, usaram os Protocolos para justificar a necessidade do extermínio de judeus desde mais de 10 anos antes da Segunda Guerra Mundial.

Segundo a retórica nazista, a conquista do mundo pelos Judeus, descoberta pelos russos em 1897, estava obviamente sendo levada a cabo 33 anos depois.

Os Protocolos continuam a enganar pessoas e ainda são citados por indivíduos e grupos racistas, supremacistas brancos, nazistas e neo-nazistas como a causa dos males dos povos, quer estejam sob governos democráticos, ditatoriais, de esquerda, de direita, teocráticos ou qualquer outro regime.

Os Protocolos estão publicados em várias línguas, inclusive português, espanhol, inglês, russo, outras línguas da Europa Oriental, árabe e línguas asiáticas etc. Enquanto Hitler os usou para "provar" que os judeus eram culpados pela Revolução Comunista na Rússia em 1917, os neo-nazis russos e nacionalistas-comunistas russos os usam, hoje, para provar que os judeus são os responsáveis pela queda do Comunismo e pela democratização do país.

O texto falso, a fraude feita por um governo imperial decadente e cruel com seu próprio povo, é tão convincente que 104 anos depois ainda é apresentado como uma das maiores revelações que todo bom racista deve conhecer.

OS PROTOCOLOS INFLUENCIARAM ADOLF HITLER?

protocolo em alemão
Como quase ninguém leu o Mein Kampf, escrito por Hitler, e fica discutindo se ele é ou não racista, se ele mostra ou não as intenções do ditador em relação aos judeus, dê uma olhada no texto abaixo.

Aus Mein Kampf: Die Protokolle der Weisen von Zion Aus 11. Kapitel: Volk und Rasse -- Erster Band: Eine Abrechnung

The Protocol Plot. Printed by Aryan Bookstore, Los Angeles, California, ca. 1934.

. . . Wie sehr das ganze Dasein dieses Volkes auf einer fortlaufenden Lüge beruht, wird in unvergleichlicher Art in den von den Juden so unendlich gehaßten Protokollen der Weisen von Zion gezeigt. Sie sollen auf einer Fälschung beruhen stöhnt immer wieder die Frankfurter Zeitung in die Welt hinaus: der best Beweis dafür, daß sie echt sind. Was viele Juden unbewußt tun mögen, ist hier bewußt klargelegt. Darauf aber kommt es an. Es ist ganz gleich, aus wessen Judenkopf diese Enthüllungen stammen, maßgebend aber ist, daß sie mit geradezu grauenerregender Sicherheit das Wesen und die Tätigkeit des Judenvolkes aufdecken und in ihnen inneren Zusammenhägen sowie dan letzten Schlußzielen darlegen. Die beste Kritik an ihnen jedoch bildet die Wirklichkeit. Wer die geschichtliche Entwicklung der letzten hundert Jahre von den Gesichtspunkten dieses Buches aus überprüft, dem wird auch das Geschrei der jüdischen Presse sofort verständlich werden. Denn wenn dieses Buch erst einmal Gemeingut eines Volkes geworden sein wird, darf die jüdische Gefahr auch schon als gebrochen gelten (337).

Ele foi publicado pela mais que insuspeita Aryan Bookstore de Los Angeles, Califórnia, em 1934 fazendo parte dos comentário em sua edição do "Complo dos Protocolos". Lembre-se que nos anos 1930 houve um surgimento do movimento nazista, também nos Estados Unidos e este material é de sua propaganda oficial, cuja tradução é:

Do Mein Kampf, capítulo XI, Nação e Raça

... até que ponto toda a existência desse povo é baseada em um mentira continuada incomparavelmente exposta nos Protocolos dos Sábios de Sião, tão infinitamente odiado pelos judeus. Eles são baseados num documento forjado, como clama o jornal Frankfurter Zeitung toda a semana: é a melhor prova de que eles são autênticos. O que muitos judeus fazem inconscientemente, aqui é exposto de forma consciente. E é isso o que importa. É completamente indiferente de qual cérebro judeu essa revelação se originou; o importante é que com uma certeza positiva e terrível eles revelam a natureza do povo judeu e expõe seus contextos internos bem como seus objetivos finais. Todavia a melhor crítica aplicada a eles é a realidade. Qualquer um que examine o desenvolvimento histórico dos últimos 100 anos, do ponto de vista deste livro, vai entender de uma vez os gritos da imprensa judaica. Agora que este livro se tornou uma propriedade do povo a ameaça judaica é considerada como interrompida (pgs 307-308)

OS PROTOCOLOS: LER OU NÃO LER?
É um tabu e uma tolice que a comunidade judaica não leia os Protocolos. Esse livro deveria ser de leitura obrigatória nas escolas, discutido dentro de seu contexto histórico e político para que cada judeu entendesse porque os anti-semitas empregam este livro por mais de 110 anos. Ninguém consegue se esconder das palavras negando sua existência. Apenas com o conhecimento é que se pode combater este tipo de ataque racista.

Já foi o tempo em que se podia alimentar qualquer esperança em relação a uma certa contenção da propagação do texto dos Protocolos. Não adiantam leis enquanto a Internet permanece desregulamentada. Não adianta apreender livros enquanto seu conteúdo, em quase todas as línguas é disponível gratuitamente. Em uns 20 segundos de pesquisa se encontra a versão na língua desejada. Aproveite os links abaixo e leia os Protocolos dos Sábios de Sião! Entenda sua retórica. Perceba por que ele fascina os racistas. Entenda por que é preciso se defender deste texto.


Martin Luther ou Martinho Lutero
Sobre os judeus e suas mentiras
Ao lado você pode ver a rara capa de seu livro mais virulento: "os Judeus e Suas Mentiras". Martin Luther é o pai os Luteranos. Durantea primeira parte de seu ministério, 1513-1523, Luther condenou a perseguição do judeus recomendou uma política mais tolerante em relação a eles.

Em 1523 ele escreveu "Que Cristo Nasceu Como Um Judeu" no qual ele discute que os judeus, que eram da mesma linahgem do fundador do cristianismo estavam certos em recusar a aceitar o "paganismo papal" apresentado a eles pelo cristianismo. Ele acrescentou: Se eu tivesse sido judeu e tivesse visto estas tolices ensinadas pela fé cristã, eu preferiria virar um porco que um cristão".

Todavia, quando os judeus não aceitaram a sua versão do cristianismo e não se converteram, Luther se tornou incrivelmente hostil aos judeus. Em torno de 1530, ems eus escritos, ele se refere a "judeus de pecoço duro, coração de ferro e teimosos como o Diabo".

Então, em 1542 ele escreveu "Sobre Os Judeus e Suas Mentiras" e em 1543, "Em Nome de Hamephoras". Estes dois panfletos continham algumas das mais horrendas e vís palavras escritas contra os judeus.

500 anos depois, Hitler encontrou muitas de suas idéias e justificativas para o tratamento dos judeus e para o advento do Holocausto nestes escritos. A igreja luterana é alemã e Martin Luther era alemão. Será que você precisa pensar duas vezes ao se lembrar de Martin Luther King - Martinho Lutero o Rei?

fonte: http://www.angelfire.com/journal2/midiajudaica/especiais/protocolos/protocolos.htm


domingo, 29 de janeiro de 2012

YAOHU - Defensores da ignorancia

YAOHU - defensores da ignorância -parte 1
parte 2


parte 3

parte 4

parte 5


Ulim, existe evidência? -parte 1

parte 2

parte 3

parte 4

parte 5

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

PORNEIA- A promiscuidade no mundo grego-romano


Paulo inicia sua epístola aos romanos fazendo uma dura crítica as suas paixões imfames. Vamos analisar o contexto historico dessa promiscuidade romana.Abaixo segue a explicação histórica de W. Barclay da palavra grega porneia.


PORNEIA
B, BJ, Mar: fornicação; ARC, ARA: prostituição; P: imoralidade sexual; BLH: imoralidade; BV: pensamentos impuros.

Porneia é usada aqui como uma palavra bem geral para as relações e relacionamento sexuais ilícitos e imorais. A derivação provável da palavra lança raios relevantes de luz sobre a atitude mental por trás dela. Porneia é a prostituição, e pornê é uma prostituta. Há probabilidade de que todas estas palavras tenham ligação com o verbo pernumi, que significa “vender.” Essencialmente, Porneia é o amor que é comprado e vendido — o que não é amor de modo algum. O erro grande e básico nisto é que a pessoa com quem semelhante amor é satisfeito não é realmente considerada uma pessoa, mas um objeto. Ele ou ela é mero instrumento através de quem as exigências da concupiscência e da paixão são satisfeitas. O amor verdadeiro é a união total entre duas personalidades de modo que se tornam uma só pessoa, e que cada uma acha sua própria realização na união com a outra. Porneia descreve o relacionamento em que uma das partes pode ser comprada e descartada como um objeto, e onde não há união de personalidade nem respeito por estas.

É significativo o fato de que é com este pecado que Paulo começa. A vida sexual do mundo greco-romano nos tempos do NT era um caos sem lei. J. J. Chapman, descrevendo os tempos em que vivia Luciano, na primeira metade do século II, escreve: “Luciano vivia numa época em que a vergonha parecia ter sumido da terra.”

Na Grécia, nunca tinha havido qualquer vergonha nas relações antes do casamento ou fora dele. Demóstenes escreve como se fosse uma coisa comum, como de fato o era: “Mantemos amantes para nosso prazer, concubinas para as necessidades diárias do corpo, mas temos esposas a fim de produzir filhos de modo legítimo e de ter uma guardiã fidedigna dos nossos lares” (Contra Neera, citado por Ateneo: Deipnosophistae 573 B). Nos dias primitivos de Roma as coisas tinham sido muito diferentes, e a pureza era a regra. Mas nisto, os vencidos tinham conquistado os vencedores, e Roma aprendeu a pecar com a Grécia. “Vejo Roma,” disse Lívio, o historiador, “a Roma orgulhosa, perecendo como vítima da sua própria prosperidade” (3.13). Dificilmente é possível mencionar uma grande personagem grega que não tivesse sua hetaira, sua amante, e freqüentemente estas amantes eram as mulheres mais belas e cultas da sua época. Alexandre Magno tinha sua Tais, que depois da morte deste casou-se com Ptolomeu do Egito e tornou-se mãe de reis; Aristóteles tinha sua Herpília; Platão, sua Arquenessa; Péricles, sua Aspásia que, segundo se dizia, até mesmo escrevia seus discursos para ele; Sófocles, sua Arquipe, a quem deixou como herdeira; Isócrates, sua Metaneira, Frine, a mais famosa das cortesãs, era tão rica que se ofereceu a edificar um muro em derredor de Tebas, se os cidadãos aceitassem fazer nele a seguinte inscrição: “Embora Alexandre o tenha destruído, Frine, a cortesã, o restaurou” (Ateneu: Deipnosophistae 576-592). A atitude grega dificilmente pode ser melhor demonstrada do que pelo fato de que, quando Sólon foi o primeiro a legalizar a prostituição e a abrir prostíbulos do Estado, os lucros destes eram usados para erigir templos aos deuses (Ateneu: Deipnosophistae 569 D).

Quando a frouxidão moral grega invadiu Roma, tornou-se tristemente mais grosseira. Hiberina, diz Juvenal, não se sente mais satisfeita com um só homem, do que se sentiria com um só olho (Juvenal-.Sátiras 6.55). As mulheres romanas, diz Sêneca, casavam-se para serem repudiadas, e divorciavam-se para casar-se de novo. Algumas delas distingüiam entre os anos, não pelos nomes dos cônsules, mas pelos nomes dos seus maridos. “A castidade é mera prova da feldade” (Sêneca:Dos Benefícios 3.16.1-3). A inocência, diz Sêneca, não é rara: é não-existente (Da Ira 2.8). Juvenal pinta o quadro das mulheres romanas passando pelo altar da Modéstia com um sorriso cínico (Juvenal: Sátiras 6.308). “Quanto maior a infâmia, mais desenfreado o deleite,” disse Tácito (Tácito: Anais 11.26). Estava para chegar o dia em que Clemente da Alexandria haveria de falar de certas mulheres como a personificação do adultério, “cingidas como Vênus com um cinto dourado do vício” (Clemente da Alexandria: Paedagogus 3.2.4). Estava para chegar o dia em que Alexandre Severo, um dos grandes e bons imperadores, forneceria ao homem que entrava no governo de uma província “vinte libras de prata, seis mulas, um par de asnos, um par de cavalos, duas vestes para serem usadas no foro, duas para casa, uma para os banhos, cem moedas de ouro, uma cozinheira, um muleteiro, e uma concubina no caso de um homem que não tinha esposa e que não podia viver sem uma mulher” (Scriptores Historiae Augustae, Alexander Severus 42). A classe alta da sociedade romana havia-se tornado grandemente promíscua. Até mesmo Messalina, a imperatriz, esposa de Cláudio, saía às escondidas do palácio real à noite, a fim de servir num prostíbulo público. Ela era a última a sair de lá, e “voltava ao travesseiro imperial com todos os odores dos seus próprios pecados” (Juvenal.Sátiras 6.114-132).

Pior ainda era a imoralidade desnaturada que grassava. Começou no lar imperial. Calígula vivia conhecidamente em incesto habitual com sua irmã Drúsila, e a concupiscência de Nero nem sequer poupou sua própria mãe, Agripina (Suetônio: Calígula 34; Nero 28).

A sociedade, desde o mais alto escalão até o mais baixo, era cheia de homossexualidade. Este foi um vício que Roma aprendeu da Grécia. J. J. Dõlíinger o chama de “a grande enfermidade nacional da Grécia” (J. J. Döllinger: The Gentile and the Jew, II, pág. 239). J. J. Chapman diz que na Grécia esta degeneração “não era pessoal, mas racial”, “até se tornar inerente e arraigada”. Assemelha-a a um fungo nojento que se espalha resolutamente pela floresta (J. J. Chapman: Lucian, Plato and Greek Morais, págs. 132, 133). Num dos seus diálogos, Luciano faz Lícino narrar: “Seria melhor não necessitar do casamento, mas seguir Platão e Sócrates e contentar-se com o amor de meninos” (Luciano: Os Lapitas 39). Em outro diálogo Luciano traz para o palco a figura que representa Sócrates. “Eu sou amante dos meninos,” diz ele, “e sábio em questões do amor.” “Qual é a sua atitude para com meninos bonitos?” perguntam a ele. “Seus beijos,” responde, “serão o galardão para os mais corajosos depois de terem realizado alguma proeza esplêndida e ousada” (Luciano: Filosofias à Venda 15, 17). O Simpósio de Platão é classificado como uma das grandes obras da literatura. Seu assunto é o amor, mas é o amor homossexual. Fedro começa o assunto: “Não conheço,” diz ele, “qualquer bênção maior para um jovem que está principiando a vida do que um amante virtuoso, ou, para o amante, do que um menino querido” (Platão: Simpósio 178 D).

Gibbon escreve: “Dos quinze primeiros imperadores, Cláudio foi o único cujo gosto no amor era inteiramente correto.” Júlio César era infame como amante do Rei Nicômedes da Bitínia. “O rival da rainha”, chamavam-no, e sua paixão era o tema dos cânticos grosseiros que os soldados cantavam. Nero “casou-se” com um jovem castrado com o nome de Esporo, e passou com ele por todas as ruas de Roma, em cortejo nupcial, e ele mesmo era “casado” com um liberto chamado Doriforo. Chegou ao ponto de “imitar as lamentações de uma virgem sendo deflorada, e encenar em público os atos mais íntimos desta união indizível” (Suetônio: Nero, 28, 29). O historiador fala de Adriano com sua “paixão pelos homens e os adultérios com mulheres casadas que eram seu vício.” A paixão que Adriano tinha pelo jovem Antinous era notória, e, quando Antinous foi afogado, Adriano chegou a mandar endeusá-lo, e oráculos eram dados em seu nome (Scriptores Historiae Augustae, Adriano 11, 14). Alexandre Severo considerou a promulgação de legislação para proibir essas práticas, mas acabou resolvendo não fazê-lo, porque acreditava que o vício seria apenas transferido para a prática sigilosa, visto que as paixões dos homens tornariam impossível eliminá-lo (Scriptores Historiae Augustae, Alexandre Severo 24).

Deve ser notado que todas as evidências que aduzimos a respeito da imoralidade sexual indescritível do mundo contemporâneo com o Novo Testamento provêm, não dos escritores cristãos, mas dos pagãos que estavam enojados consigo mesmos.

Paulo coloca-se contra essa imoralidade sexual. Espanta-se com o fato de que os Coríntios não estão horrorizados diante do caso do homem que está coabitando com a esposa do seu pai (1 Co 5.1). Deste pecado o homem deve arrepender-se, senão sua chamada vida cristã é uma zombaria (2 Co 12.21). O cristão deve abster-se totalmente de tal coisa (1 Ts 4.3); deve fugir dela (1 Co 6.18); deve mortificar estas atividades (Cl 3.5). É o único pecado em que o homem peca clara e inconfundivelmente contra seu próprio corpo (1 Co 6.18), e o corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor (1 Co 6.13).

Tem sido dito que a castidade era a uma virtude completamente nova que o cristianismo introduziu no mundo pagão. E havia três razões porque a tarefa de introduzi-la foi de uma dificuldade extraordinária.

1- Não havia uma forte frente de opinião contra a imoralidade. Para o mundo greco-romano a imoralidade nas questões sexuais não era imoralidade; era o costume e a prática estabelecidos.

2- O prevalecimento das idéias gnósticas era um problema sério. O gnóstico via o espírito como totalmente bom, e a matéria como essencialmente má. Se a matéria é essencialmente má, logo, o corpo é necessariamente maligno. Sendo assim, há duas possibilidades. Em primeiro lugar, há a possibilidade do ascetismo rígido em que todos os desejos do corpo são rígida e vigorosamente negados. Em segundo lugar, há a possibilidade de que um homem argumente que, se o corpo é mau, não importa o que se faz com ele. Pode-se saturar e saciar os seus apetites, e isto não tem importância alguma, porque o corpo é, de qualquer maneira, algo perecível e maligno. Fica claro, portanto, que em certo sentido o gnosticismo poderia ser uma defesa da imoralidade.

Uma coisa fica clara: nenhum gnóstico poderia dizer, em momento algum que o corpo é para o Senhor (1 Co 6.13). Para o gnóstico, o corpo era a única parte do homem que nunca poderia ser para o Senhor. A mensagem cristã sobre a salvação da pessoa como um todo, do homem total, do corpo, alma e espírito, era uma coisa nova e necessariamente envolvia um evangelho de pureza.


3- O cristianismo teve de enfrentar uma situação onde, em muitos casos, a prostituição era vinculada com a religião. Havia muitos templos que tinham suas multidões de prostitutas sagradas. O templo de Afrodite em Corinto tinha milhares delas, e desciam para as ruas da cidade para exercer a sua profissão ao cair da tarde. O costume tem sua origem na glorificação de Deus na força vital que é mais clara no poder do sexo. O cristianismo tinha de enfrentar uma situação em que a religião e a imoralidade sexual andavam juntas.

Ninguém precisa ficar atônito porque Paulo começa sua lista das obras da carne com os pecados sexuais. Ele vivia num mundo onde tais pecados grassavam, e naquele mundo o cristianismo trouxe aos homens um poder quase milagroso para viver em pureza.
fonte: Pornéia


'Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.(GREGOS E ROMANOS) E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível (IDOLATRIA), e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.  Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;"  Rm 1, 22-23



sábado, 21 de janeiro de 2012

Ainda bem que eu não sou católico!


Ainda bem que eu não sou católico!. Os católicos não seguem a palavra de Deus, eu sigo. Eu sim sigo a bíblia. Tudo bem que a bíblia foi montada pelos católicos, mas pelo menos eu sigo o que ela diz. Até o que foi acrescido pelos católicos, que não estão nos manuscritos gregos, mas Deus não permitiria que sua palavra fosse corrompida, né. Se existem versículos que não tem nos manuscritos gregos, que foram padres que criaram, vai ver eles foram usados pelo espirito santo para complementar o que faltava na palavra de Deus.

Eu creio na inspiração divina da bíblia, e que Deus não permitiria que sua palavra fosse corrompida. Tudo bem que quem escolheu os livros que deveriam entrar ou não na bíblia foram os católicos, mas aqueles católicos, eu creio que eles foram usados pelo espirito santo para escolherem os livros certos e destruirem os errados. Tudo bem que a maioria eram pagãos convertidos, mas eles souberam escolher e ainda fizeram bem destruindo os livros que eram hereges. Pena que os católicos de hoje não percebem isso.

Ainda bem que eu não sou católico!. Os católicos veneram Maria como se ela fosse a mãe de Deus. Ora, Deus não tem mãe, não pode ser gerado. Maria foi só a mãe de Jesus. E Jesus é o próprio Deus, pois a bíblia diz que o verbo se fez carne, e o verbo é Deus, portanto, Jesus é Deus. E Maria foi a mãe de Jesus que é Deus mas não foi a mãe de Deus.

Ainda bem que não sou católico!. Os católicos seguem o Papa como se ele fosse um intersessor entre Deus e o homens, mesmo a bíblia dizendo que só há um intersessor que é Jesus cristo. Que blasfêmia!. Ainda bem que meu pastor, que é um homem ungido de Deus me abriu os olhos. E os católicos ainda falam mal dele! Af! Eles não sabem do perigo que existe em atacar um Umgido do Senhor? A bíblia diz: "Ai daquele que tocar no ungido do Senhor!". Se eles não fossem tão cegos, abrissem os olhos, e vissem que o Papa é um homem comum, eles poderiam se converter ao Deus vivo, e um homem ungido, como meu pastor, poderia ungir eles com oléo, orar e interceder por eles, pois esta escrito: "Deus ouve as orações dos justos". Meu pastor sempre ora por mim e Deus sempre escuta ele.

Ainda bem que não sou católico!.Os católicos estão só enriquecendo aqueles padres e bispos, em vez de fazerem o que Jesus disse, ajudar os pobres e os famintos. Por que o Papa não vende aquele luxo todo e da o dinheiro para os pobres? Como disse judas, "Seria melhor que se vendesse esse perfume e desse aos pobres" Por que o papa não vende aquele trono de ouro, e distribui alimentos aos pobres? Fora as obras de arte, os afrescos, as pinturas da capela sistina. Tudo bem que só o trabalho de tirar tudo das paredes iria desvalorizar e não teria ninguém para comprar, mas a intenção já iria valer a pena. Os catolicos ainda dizem que o papa não tem nada, porque depois que ele morre, o vaticano e tudo que tem nele fica para o papa sguinte, mas enquanto o Papa governa é dele, não é.

Eu é que nao dou um centavo para uma igreja dessa, prefiro dar meu dizimo ao meu pastor, que é um homem ungido por Deus. A maior prova de que ele é ungido é justamente a prosperidade dele. Deus fez dele um homem rico assim como fez com Salomão. Só avião, meu pastor tem três. A própria biblia diz que a riqueza vem de Deus. É Deus que enriquece, ta na bíblia.Não como a riqueza do papa é claro, que assim como artistas, fez pacto com o diabo para ficar rico. Credo!

Ainda bem que não sou católco! Os católicos seguem tradiições humanas, coisas que não estão na bíblia. Nós da minha igreja não. Só seguimos aquilo que é bom, como a fogueira santa, os objetos ungidos, sal grosso etc....E eu já fui muito abençoado nisso. Adoro as campanhas da minha igreja, quando o pastor ungido faz uma replica da arca da aliança, é tão lindo! A gente se ajoelha diante da arca e fazemos nossos pedidos. Não somos como os católicos que ficam adorando imagens de santos, isso é idolatria. Eles são cegos! Não percebem que são apenas estatuas, não passam de objetos feitos por homens. Pelo menos a arca da minha igreja o pastor ungiu e ele tocou com as mãos orando sobre ela. Aleluia!

Ainda bem que não sou católico! Os católicos dizem que esmolas ajudam na salvação. Que absurdo! De onde eles tiraram isso?! A salvação é pela graça apenas, esta na bíblia. Nós não vivemos mais o periodo da lei. Se eu tiver que dar algum dinheiro, dou pra Deus, aliás, dou não, devolvo. Devolvo dez por cento do que ele me da. Eu estou na dispensação da graça. E o dizimo é bíblico sim. Não adianta os católcos criticarem porque esta lá na Lei de Moisés. Só não ve quem não quer. Se eles lessem a bíblia, veriam isto na lei, e seguiriam a bíblia e viveriam a plenitude da graça.

Bom, poderia dizer muito mais, mas a bíblia diz para eu não julgar! Mas agradeço a Deus todos os dias. Os três, o Pai, o Filho e o Espirito santo por não ser católico!  E agradeço também por eu não ser espirita, e nem judaizante. Os judaizantes não acreditam em trindade. São uns hereges, que ficam dizendo que Deus é UM, negando a santissima trindade. Eles deveria ler mais a bíblia que com certeza vão enxergar a trindade lá. Onde já se viu dizer uma blasfêmia desta. Deus me livre! O Deus único e veradadeiro que eu sigo me livra disto, por que eu sim sigo o principal mandamento: "Ouve ó Israel, o senhor vosso Deus é UM" Ainda bem que não sou católico!

Shalom!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Escritor diz que Jesus viveu na Índia


Uma história interessante que achei em um blog

Diz a história cristã que o corpo de Jesus desapareceu porque subiu ao céu. Uma teoria tenta provar que Jesus não morreu na cruz como se acreditava. Ele teria sobrevivido, fugiu da Palestina, chegou à Cachemira, lá teve filhos e morreu de morte natural, já velho.

Esta é a tese de Andreas Faber? Kaiser, editor da revista espanhola "Mundo Desconhecido" e autor de "Jesus Viveu e Morreu na Cachemira", que decidiu investigar por que há 1.900 anos se venera em Srinagar, capital da Cachemira, um túmulo chamado Rozabal (a "tumba do profeta") como sendo o túmulo de Jesus.

Uma história surpreendente
A história cristã diz que Jesus foi crucificado numa sexta feira ao meio dia. Antes do cair da noite, já morto, seu corpo foi retirado da cruz e depositado na gruta funerária de José de Arimatéia, cuja entrada foi fechada com uma pedra. No domingo seguinte, o corpo de Jesus havia desaparecido inexplicavelmente, fazendo assim cumprir uma profecia bíblica: o filho de Deus ressuscitara de entre os mortos. Depois de um breve período na Terra, durante o qual entrou em contato com seus discípulos, Jesus subiu ao céu, onde está à direita de Deus Pai.

Mas a contrariar este dogma cristão está o túmulo de Srinagar. Andreas Faber-Kaiser apóia-se em dois pontos principais para tentar provar que Jesus não morreu na Palestina, aos 33 anos, e sim na Cachemira, ao norte da Índia, muito tempo depois: as circunstâncias de seu martírio na cruz e referências de que Jesus já vivera na Índia, dos 13 aos 30 anos, período de sua vida do qual a Bíblia não fala.

Sobre a crucificação, Andreas Faber-Kaiser considera que ela ocorreu numa sexta-feira, véspera do shabat judeu, o que obrigava a baixar o corpo de Jesus antes do cair da noite. De acordo com o calendário da época, o sábado começava na noite de sexta e, pelas leis judias, era proibido deixar suspenso na cruz um supliciado durante o dia sagrado do shabat.

Faber-Kaiser argumenta que o objetivo da crucificação não era a morte imediata, mas a lenta tortura, suportável por até quatro dias, principalmente por um homem jovem e saudável. Então, um supliciado que fosse baixado da cruz em tempo teria condições de sobreviver, se devidamente tratado. Para Faber-Kaiser, foi o que aconteceu com Jesus: submetido a apenas algumas horas de tortura, ele foi retirado da cruz ainda vivo e, assistido por seus amigos e discípulos dentro da gruta de José de Arimatéia, recuperou-se e conseguiu fugir.

0 autor de Jesus Viveu e Morreu na Cachemira recorre a vários trechos da história cristã nos quais há indícios de que o martirizado ainda estava vivo ao descer da cruz. O Evangelho Segundo São Marcos diz que Pilatos, conhecedor de que um crucificado leva dias para morrer, estranhou quando lhe comunicaram que Jesus já havia morrido. Diz também que Pilatos feriu o corpo de Jesus com uma lança, para verificar se estava de fato morto, e embora ele não tenha reagido, da ferida jorrou um "sangue abundante", o que não acontece a um corpo sem vida. O Evangelho Segundo São João faz notar que a tumba de José de Arimatéia não foi cheia de terra, como era costume entre os judeus, mas apenas fechada com uma pedra, o que deixava em seu interior espaço suficiente para respirar.

Por último, Andreas Faber-Kaiser afirma que as mais recentes análises científicas realizadas no sudário de Turim - o pano em que o corpo de Jesus foi envolvido ao ser retirado da cruz - demonstram que o sangue nele impregnado era o sangue de uma pessoa ainda viva.

As mesmas Idéias, a mesma filosofia, o mesmo nome

Partindo, então, da hipótese de que Jesus sobreviveu ao martírio na cruz e fugiu da Palestina, Andreas Faber-Kaiser procura os sinais de sua presença na Cachemira. Sua principal fonte é o professor Hassnain, diretor do Departamento de Arquivos, Bibliotecas e Monumentos do Governo da Cachemira, diretor honorário do Centro de Pesquisas de Estudos Budistas da Cachemira e secretário do Centro Internacional de Pesquisas de Estudos Indianos Sharada Peetha.

O professor Hassnain colocou à disposição de Andreas Faber-Kaiser numerosos documentos que falam de um homem com idéias e filosofia idênticas às de Jesus. Este homem é designado nos documentos pelos nomes de Yusu, Yusuf, Yusaasaf, Yuz Asaf, Yuz-Asaph, Issa, Issana e Isa, que são traduções de Jesus nas línguas cachemir, árabe e urdu. E é este mesmo homem, segundo trajeto traçado pelos documentos, o que foi enterrado no túmulo Rozabal de Srinagar. Jesus, de acordo com as pesquisas de Hassnain, teve filho, e ainda hoje vive em Srinagar um seu descendente direto, chamado Basharat Saleem.

Segundo Andreas Faber-Kaiser, porém, ainda mais importante que os documentos que falam desse Jesus adulto são os manuscritos de Nikolai Notovitch, que contam a vida de um profeta Isa que viveu na índia, entre os 13 e os 30 anos, a mesma faixa de idade em que nada se sabe sobre Jesus. Para Faber-Kaiser, tais manuscritos fecham o ciclo: Jesus viveu na Índia, voltou para a Palestina e, depois, obrigado a fugir, retornou à região em que viveu toda a sua juventude.

Nikolai Notovitch foi um viajante russo que no século passado explorava os territórios do norte da índia, incluindo a Cachemira e o Ladakh, região também conhecida por Pequeno Tibete. Em uma de suas viagens, Notovitch conheceu em Hemis, no Ladakh, um lama (sacerdote budista entre mongóis e tibetanos) estudioso da vida de Isa. Este lama traduziu para Notovitch, que anotou a mão, documentos escritos em páli (língua dos livros sagradas budistas), contando sobre a passagem de Isa na índia, numa época que corresponde àquela em que Jesus viveu é, principalmente, no exato período em que a Bíblia não registra sua presença na Palestina.

O professor Hassnain chegou aos manuscritos de Notovitch por acaso. Isolado por uma tempestade de neve em Leh, capital do Ladakh, ele dedicou semanas à pesquisa de velhos textos da biblioteca da lamaseria (o mosteiro dos lamas) local e lá encontrou os 40 volumes de diários dos missionários alemães Marx e Francke. Em um dos volumes havia uma referência aos manuscritos traduzidos que Notovitch deixara em Hemis, a 38 quilômetros a sudeste de Leh.

Os missionários alemães não dão crédito às informações de Notovitch, mas o professor Hassnain está totalmente convencido de sua autenticidade.

As revelações sobre o menino-messias
Em “Jesus Viveu e Morreu na Cachemir”a estão reproduzidas alguns trechos dos manuscritos de Notovitch sobre a história de Isa:

"Um formoso menino nasceu no país de Israel e Deus falou pela boca deste menino explicando a insignificância do corpo e a grandeza da alma".

O menino divino, a quem deram o nome de Isa, começou a falar, ainda criança, do Deus uno indivisível, exortando a grande massa extraviada a arrepender-se e a purificar-se das faltas que havia cometido.

De todas as partes as pessoas acorriam para escutá-lo e ficavam maravilhadas diante das palavras de sabedoria que surgiam de sua boca infantil; os israelitas afirmavam que neste menino habitava o Espírito Santo.

Quando Isa alcançou a idade de 13 anos, época em que um israelita deve tomar uma mulher, a casa onde seus pais ganhavam o pão, através de um trabalho modesto, começou a ser ponto de reunião de pessoas ricas e nobres que desejavam ter o jovem Isa por genro, pois era ele conhecido em toda parte por seus discursos edificantes em nome do Todo-Poderoso.

Foi então que Isa desapareceu secretamente da casa de seus pais, abandonando Jerusalém, e se encaminhou com uma caravana de mercadores para Sindh (Paquistão), com o propósito de se aperfeiçoar no conhecimento divino e de estudar as leis dos grandes Bodas.

Aos 14 anos, Jesus havia atravessado todo o Sindh e os devotos do deus Jaina lhe imploravam que ficasse entre eles, mas ele os deixou, caminhando para Jagannath (uma das cidades sagradas da Índia), onde foi recebido com grande alegria pelos sacerdotes de Brahma, que lhe ensinaram os Vedas, a salvar o povo através de orações, a expulsar o espírito do mal do corpo humano e a devolver a este sua forma humana.

Jesus viveu seis anos percorrendo as cidades sagradas de Jaganath, Rajagriba, Benaíes e outras, em estado de paz com os Vaishyas e Shudras, aos quais ensinou a sagrada escritura".

Desde muito jovem, pregando a igualdade dos homens
Nos manuscritos de Notovitch consta que Jesus ganhou suas primeiras antipatias na Índia quando falou da igualdade dos homens, pois os brâmanes escravizavam os sudras e afirmavam que estes só se livrariam da escravidão com a morte. Jesus recusou o convite dos brâmanes de aderir a suas crenças e foi pregar entre os sudras, contra eles.

Condenou então severamente a doutrina que dá aos homens o direito de explorar outros homens, e também combateu a idolatria, defendendo a crença em um único Deus todo poderoso. Finalmente os brâmanes decidiram que ele devia morrer. Advertido pelos 'sudras, Jesus abandonou a índia e alcançou o Nepal.

Depois de aprender a língua páli, deixou o Nepal e caminhou em direção ao oeste, passando pela Cachemira e chegando à Pérsia (hoje Irã), onde os sacerdotes proibiram o povo de ouvi-lo. Como o povo desobedecesse à proibição, Jesus foi preso e solto pouco depois.

Aos 29 anos, Jesus empreende sua viagem de volta a Israel, onde chega um ano depois. A partir daí, os manuscritos de Notovitch, segundo Faber-Kaiser, se confundem com os textos bíblicos.

Depois de comparar as filosofias desse Isa descrito por Notovitch, do Jesus da história cristã e do profeta que voltou à Índia e se fixou na Cachemira após a crucificação, Andreas Faber-Kaiser conclui que os três são uma só pessoa.

Mulher, filhos e um descendente vivo até hoje
Para Faber-Kaiser, desde o início de sua fuga Jesus pretendia chegar à Cachemira, para cumprir uma missão: reunir as tribos perdidas de Israel, que se espalharam pela Ásia depois do grande cisma. Segundo Kaiser, havia indícios de que os sobreviventes das dez tribos se estabeleceram quase todos na Cachemira, e alguns no Afeganistão e no Paquistão.

Baseado nos documentos recolhidos pelo professor Hassnain, Faber-Kaiser reconstitui a trajetória que Jesus percorreu da Palestina até a Cachemira: "Ele e sua mãe, Maria, tiveram que emigrar da Palestina e partir para um país longínquo, passando de país a país.
Acompanhou-os na fuga Tomás, um dos discípulos de Jesus. Encontramos rastros de Jesus na Pérsia, no Afeganistão, e, na localidade de Taxila, no Paquistão. Saídos de Taxila, Jesus, Maria e Tomás rumam em direção à Cachemira, mas Maria não chega a ver a ‘Terra Prometida’; não suportando mais as penas da longa viagem, morre no povoado de Murree".

Faber-Kaiser prossegue: "De Murree Jesus entra na Cachemira por um vale que até hoje se chama Yusmarg (o vale de Yusu). Na Cachemira, Jesus teve mulher e filhos, e até hoje mora em Srinagar o senhor Sahibzada Basharat Saleem, que conserva a árvore genealógica completa de sua família, de Jesus até ele".

A cena da morte de Jesus, Faber-Kaiser transcreve do livro Ikmatud Din, do escritor e historiador oriental Shaikh al Sa'id us-Sadiq, morto no ano de 962: "Jesus, ao sentir a aproximação de sua morte, mandou buscar seu discípulo Ba'bat (Tomás) e expressou a este seu último desejo: que se construísse uma tumba sobre seu corpo no lugar onde expirasse".

Esta tumba, está em pleno centro da cidade de Srinagar, capital da Cachemira. A entrada da tumba lê-se a inscrição Rozabal, que quer dizer o túmulo do profeta. 



É uma história interessante apenas!
Shalom!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O pecado da Simonia


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Simonia é o acto de pagar por sacramentos e consequentmente por cargos eclesiásticos ou posições na hierarquia da igreja em troca de dinheiro. A etimologia da palavra provém de Simão Mago, personagem referido nos Atos dos Apóstolos (8, 18-19), que procurou comprar de São Pedro o poder de transmitir pela imposição das mãos o Espírito Santo ou de efetuar milagres.
O Direito Canônico também estipula como simonia atos que não envolvem a compra de cargos, mas a transação de autoridade espiritual, como dinheiro para confissões ou a venda de absolvições.
A prática da simonia no final da Idade Média provocou sérios problemas à postura moral da Igreja. O poeta Dante Alighieri condena os simonistas ao oitavo círculo do inferno, onde encontra o Papa Nicolau III enterrado de cabeça para baixo, com as solas dos pés em chama. O exemplo de Nicolau III serve como aviso e previsão aos Papas Bonifácio VIII, o Papa contemporâneo à "Divina Comédia", e Clemente V, seu sucessor, pela prática de tal pecado. Escritores menos devotos, como Maquiavel e Erasmo de Roterdã, também condenaram a simonia séculos mais tarde.
A prática de simonia foi uma das razões que levaram Martinho Lutero a escrever as suas "95 teses" e a rebelar-se contra a autoridade de Roma. Hoje a doutrina católica, pune com excomunhão latae sentientae, ou seja, automaticamente, a toda e qualquer ato de simonia, que alguns de seus membros vierem a praticar.
A Igreja da Inglaterra também viu-se envolvida com a prática de simonia após ter-se separado da Igreja Católica.


Hoje algumas denominações religiosas tem levados seus membros a tal prática, ainda que inocentemente. Campanhas financeiras, fogueiras santas e vendas de objetos ungidos, não deixam de ser simonia, pois o fiel muitas vezes adquire tais objetos na esperança de ser abençoado, ou seja, esta tentando comprar uma benção! O que chega a ser até irônico ou hipócrita, porque a igreja protestante surgiu e cresceu justamente críticando as práticas da igreja católica e hoje segue pelo mesmo caminho.

No dia 31/12/11, o Pr. Silas Malafaia levou ao seu programa novamente o Dr. Mike Murdock, que fez o que ele e o Morris Cerullo fazem sempre: vender bênçãos materiais e financeiras. 
Veja o vídeo mostrando passo a passo as técnicas de manipulação desses pastores americanos, com a anuência e a aprovação do Malafaia. 



Muitas vezes o fiél nem sabe ou pensa que ao adquirir um objeto ungido esta fazendo um tipo de voto com Deus. As bençãos de HaShem não se compram, se conquistam, sendo uma pessoa boa, amando ao Eterno e ao próximo.
Fujam dessa enganação e não sejam como Simão! Sejam como Pedro que não tinha ouro e nem prata e tudo que ganhava dividia com os irmãos. Você pode até ser abençoado financeiramente em uma corrente, mas será que será salvo?

Shalom!




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