sábado, 11 de março de 2017

Apolônio de Tiana Paulo/Jesus?

Busto de Apolônio 
Esse artigo é apenas uma junção de outros artigos referentes ao personagem histórico Apolônio tão real que até hoje existem bustos, estátuas, moedas e vestigios de sua existência. Mutos acreditam que esse foi o verdadeiro Paulo de Tarso devido as semelhanças e que sua vida e obra tenham influenciado os evangelhos. Aqui nesse artigo apresento apenas algumas informações a conclusão fica a critério de cada um.

Apolônio de Tiana nascido em 13 de Março de 2 a.C. e falecido em Éfeso, d.c. 98) foi um filósofo neo-pitagórico e professor de origem grega. Seus ensinamentos influenciaram o pensamento científico por muitos séculos após a sua morte. A principal fonte sobre a sua biografia é a "Vida de Apolônio", de Flávio Filóstrato, Apolônio também é citado nas obras "A Vida de Pitágoras", de Porfírio, e "A Vida Pitagórica", de Jâmblico. Acredita-se ainda que ele seja o personagem "Apolo", citado na Bíblia em Atos dos Apóstolos e I Coríntios.

Apolônio foi vegetariano e discípulo de Pitágoras, com base no seu escrito,

"Por mim discerni uma certa sublimidade na disciplina de Pitágoras, e como uma certa sabedoria secreta capacitou-o a saber, não apenas quem ele era a si mesmo, mas também o que ele tinha sido; e eu vi que ele se aproximou dos altares em estado de pureza, e não permitia que a sua barriga fosse profanada pelo partilhar da carne de animais; e que ele manteve o seu corpo puro de todas as peças de roupa tecidas de refugo de animais mortos; e que ele foi o primeiro da humanidade a conter a sua própria língua, inventando uma disciplina de silêncio descrito na frase proverbial, 'Um boi senta-se sobre ela.' Eu também vi que o seu sistema filosófico era em outros aspectos oracular e verdadeiro. Então corri a abraçar os seus sábios ensinamentos…"

Nascido na cidade de Tiana (Turquia), na província da Capadócia, na Ásia Menor, então integrante do Império Romano, (anexado alguns anos antes da era cristã), foi educado na cidade vizinha de Tarso, na Cilícia, e no templo de Esculápio em Aegae, onde além da Medicina se dedicou às doutrinas de Pitágoras, vindo a adotar o ascetismo como hábito de vida em seu sentido pleno.

moeda com a insignia de Apolônio 
Após manter um juramento de silêncio por cinco anos, ele partiu da Grécia através da Ásia e visitou Nínive, a Babilônia e a Índia, absorvendo o misticismo oriental de magos, brâmanes e sacerdotes, especula-se muito sobre Jesus talvez ter feito esse tipo de peregrinação durante os chamados "anos perdidos", mas na verdade tais suspeitas podem ter sido levantadas por que se está confundindo Jesus com Apolônio, quem realmente deve ter viajado de fato ao oriente estremo foi Apolônio, não o personagem Jesus.

Durante esta viagem, e subseqüente retorno, ele atraiu um escriba e discípulo, Damis, que registrou os acontecimentos da vida do filósofo. Estas notas, além de cobrirem a vida de Apolônio, compreendem acontecimentos relacionando a uma série de imperadores, já que ele viveu 100 anos.

Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.Filemom 1:24

Eventualmente essas notas chegaram às mãos da imperatriz Julia Domna, esposa de Septímio Severo, que encarregou Filóstrato de usá-las para elaborar uma biografia do sábio. A narrativa dessas viagens por Damis, reproduzida por Filóstrato, é muito repleta de milagres, em seu retorno à Europa,

Apolônio foi saudado como um mágico, e recebeu as maiores homenagens quer de sacerdotes quer de pessoas em geral, ele próprio, por uma questão de humildade se atribuiu apenas o poder de prever o futuro; já em Roma afirma-se que trouxe à vida a filha de um senador romano. Na auréola do seu poder misterioso ele atravessou a Grécia, a Itália e a Espanha. Também se afirmou que foi acusado de traição tanto por Nero quanto por Domiciano, mas escapou dos déspotas por meios milagrosos. Finalmente Apolônio construiu uma escola em Éfeso, onde veio a falecer, aparentemente com a idade de cem anos. Filóstrato mantém o mistério da vida do seu biografado ao afirmar

"Com relação à maneira de sua morte, ‘se ele morreu’, as narrativas são diversas"

Esta obra de Filóstrato é uma obra prima, ela contém um número enorme de histórias através das quais pode-se discernir o caráter geral do homem, um filantropo, pacifista e justo, um exemplo de ser humano.

No século III, Hierócles esforçou-se para provar que as doutrinas e a vida de Apolônio eram mais valiosas do que as de Jesus Cristo, e, em tempos modernos, Voltaire e Charles Blount (1654-1693), o livre-pensador inglês, adotaram um ponto de vista semelhante. Apolônio foi um reformador sincero, altamente instruído, que tentou promover um espírito de moralidade prática. Escreveu muitos livros e tratados sobre uma ampla variedade de assuntos durante a sua vida, incluindo ciência, medicina, e filosofia. As suas teorias científicas foram finalmente aplicadas à idéia geocêntrica de Ptolemeu.


Algumas décadas após a sua morte, o Imperador Adriano colecionou os seus trabalhos e assegurou a sua publicação por todo o império. A fama de Apolônio ainda era evidente em 272, quando o Imperador Aureliano sitiou Tiana, que tinha se rebelado contra as leis romanas. Num sonho ou numa visão, Aureliano afirmava ter visto Apolônio falar com ele, suplicando-lhe poupar a cidade de seu nascimento. À parte, Aureliano contou que Apolônio lhe disse - "Aureliano, se você deseja governar, abstenha-se do sangue dos inocentes! Aureliano, se você conquistar, seja misericordioso!" - O Imperador, que admirava Apolônio, poupou desse modo a cidade.

Também no século III, Flávio Vopisco, em seu escrito sobre Aureliano, cita Apolônio. O Livro de Pedras, do alquimista medieval islâmico Jabir ibn Hayyan, é uma análise prolongada de trabalhos de alquimia atribuídos a Apolônio (aqui chamado Balinas) (ver, por exemplo, Haq, que fornece uma tradução para o inglês de muito do conteúdo do Livro de Pedras). Devido a algumas semelhanças de sua biografia com a de Jesus, Apolônio foi, nos séculos seguintes, atacado pelos Padres da Igreja sendo considerado desde um 'impostor' até um personagem satânico. Mas houve também quem o exaltou comparando-o aos grandes magos do passado, como Moisés e Zoroastro. Apolônio faleceu em Éfeso, cerca de 98 da era cristã.

Nascido entre 1 e 10 d.C. em Tyana, na Capadócia, Turquia, ou na Ásia Menor como era conhecida à época, Apolônio de Tyana teve pais aristocratas e viveu entre sacerdotes, líderes e imperadores, questionando-lhes a ética e a desonestidade. No Egeu, aos dezesseis anos instruiu-se nos mistérios pitagóricos. Deixou o Egeu dez anos depois e dirigiu-se à Índia, quando no caminho, provavelmente entre 41 e 54 d.C. na Pérsia, conheceu seu discípulo Damis ("Vamos juntos" – dissera Damis. "Tu seguirás a Deus e eu a Ti"). Passou pela Babilônia, Tróia, Chipre e Grécia onde se iniciou nos mistérios de Elêusis (ver adiante em "Os Ensinamentos de Platão"). Em 66 d.C., já em Roma, tentou introduzir, junto com o Papa Lino, reformas religiosas, mas fugiu de lá devido às perseguições de Nero. Viajou para a Espanha, África do Norte e Alexandria, no Egito.



                        Em todos os lugares procurou reformar as práticas religiosas, principalmente o derramamento de sangue de seres vivos. Perseguido, acusado, preso e acorrentado pelo Imperador Domiciano, em 93 d.C., soltou a sua perna do corpo e a recolocou de volta, livre das correntes, e disse a seu discípulo: "Estás vendo a liberdade que tenho, portanto peço-te que não desanimes". No seu julgamento não lhe foi permitido defesa, e disse a Domiciano: "Nem mesmo tua lança mortal pode matar-me, pois não sou mortal", e desapareceu do tribunal. Em 96 d.C., em Éfeso, teve uma visão do assassinato de Domiciano, após o que encaminhou seu discípulo de volta a Roma e desapareceu misteriosamente. Teria morrido com 80 ou 100 anos



estátua de Apolônio 
                        Apolônio de Tyana viveu na mesma época de Jesus. Era famoso e reconhecido como o maior filósofo do mundo greco-romano, não apenas durante o século I, mas até o século V. Seu busto encontra-se hoje no Royal Bourbon Museu em Nápoles, Itália. O Imperador romano Caracalla (211-217) construiu uma capela em sua homenagem e o Imperador seguinte, Severo, colocou a estátua de Apolônio em sua residência, entre seus objetos religiosos. Quando o Imperador Aureliano (270-275) estava sitiando Tyana teve uma visão de Apolônio e suspendeu o sítio, salvando assim muitas vidas. Posteriormente Aureliano dedicou-lhe um templo.



                         Não se conhece nenhuma estátua antiga de Jesus, ou templos que se lhe tivessem sido dedicados antes de 300 d.C., mas a vida e os ensinamentos de um homem tão poderoso como Apolônio podem ter influenciado os princípios da Igreja Cristã e até mesmo o teor dos Evangelhos. Hoje em dia, quase um ilustre desconhecido, não há como avaliar sua influência na história bíblica e sua biografia não registra qualquer encontro com Jesus ou qualquer de seus discípulos, embora um de seus discípulos, Lucius de Cirena, fosse conhecido como Lucius, Lucas ou Luke, devido às diferentes línguas em que era escrito – o evangelho de Lucas é considerado o mais detalhado dos evangelhos.

Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.Filemom 1:24

                       Jesus de Nazaré, um judeu da Galiléia, teria nascido em 6 a.C., quando Roma dominava a Palestina e Augusto era o imperador. Embora historiadores contemporâneos a Jesus, como Plínio, o Moço (61-114), que cita João Batista, Herodes e Pilatos, aparentemente nunca tenha ouvido falar dele, ou pelo menos não o tenha considerado digno de menção, Tácito (56-120) faz referência a um homem chamado Cristo, que foi crucificado por Pôncio Pilatos no reinado de Tibério, Suetônio (65-135) cita alguns judeus seguidores de Cresto em sua obra "Os Doze Césares" e Flavius Josephus (37-100) também o cita em sua obra "Antigüidades Judaicas" (XVIII, 4), embora alguns autores suspeitem que o parágrafo tenha sido interposto à obra a posteriori. Escritores judeus, como Justo que vivia em Tiberíades próximo a Cafarnaum, ou Fílon de Alexandria (20 a.C. -40 d.C.), um grande entendido em assuntos bíblicos e seitas judaicas, em suas extensas crônicas, nada citam sobre Jesus.
 
                    Incrível é a similaridade dos feitos de Apolônio de Tyana e os de Jesus. Vestindo-se com túnicas brancas, usava cabelo longo e andava descalço, ensinou a libertação do sofrimento a todos os homens, independente de sua classe social, nacionalidade ou religião. Em geral, ensinava seus discípulos pela manhã e o povo à tarde.

Suas curas eram famosas, afastava os maus espíritos, e via o passado das pessoas. Filostrato (216 d.C.), erudito romano, cita a realização de inúmeros outros milagres. Por exemplo, em Roma, às vésperas do casamento, uma moça morrera. Durante o cortejo fúnebre, Apolônio fez parar a procissão e, perguntando à morta seu nome, tocou-a, proferiu algumas palavras num sussurro e ressuscitou-a.

Lutou contra a escravidão, pregava que o nascimento e a morte eram apenas aparências, condenava os sacrifícios a Deus e as fogueiras ascendidas a Ele: "É melhor não fazer sacrifício a Deus – não acender fogueiras, não O chamar por nomes que os homens empregam às coisas sensórias, porque Deus é tudo, o Primeiro.... O único sacrifício válido para Deus é a mente sadia do homem e não a palavra que sai da sua boca.... A mente não precisa de coisas materiais para fazer a sua prece. Então para Deus, o Todo-Poderoso, que está acima de tudo, nenhum sacrifício deveria ser feito".

                         Foi mencionado pelos primeiros padres da Igreja Católica (como Justino em 160 d.C.) como um líder espiritual do primeiro século da nossa era: "Se Deus é Construtor e Mestre da Criação, como os objetos consagrados de Apolônio têm poder nas ordens da Criação? Pois, como podemos ver, controlam a fúria das ondas e o poder dos ventos, os meandros dos vermes e os ataques de animais selvagens". São Jerônimo (331-420) chegou a contar uma longa história sobre uma certa luta, travada entre Apolônio e São João, que foi uma verdadeira competição de milagres. Ele descreve minuciosamente a "derrota" de Apolônio.

Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.
Apocalipse 2:2

                          O primeiro historiador da Igreja Cristã, Eusébio de Cesaréia (263-339), em carta a Hiérocles, admitiu que Apolônio era um homem sábio e virtuoso, mas que não havia provas suficientes de seus feitos (veja Contra Hieroclem) e que, se verdadeiros, não fossem obra do "demônio". A partir de então a Igreja Cristã passou, com algumas exceções, a associar a sua imagem a um anticristo pagão. Surgiu uma "luta" de Jesus contra Apolônio, na qual Apolônio teria que ser massacrado e esquecido, pois a nova crença não era compatível com dois líderes espirituais similares.

                          Assim a circulação de suas biografias (inúmeras) foi evitada. Após o Concílio de Nicéia (325 d.C.), em que foram designados quais os escritos eram canônicos, começou a perseguição de todos os escritos que a partir de então foram considerados apócrifos.

A sua famosa biografia, feita a mando da mãe do Imperador Caracalla por Flavius Filostratus (Filostrato) em 216 d.C., é raríssima. Ela, Domina Julia, reuniu inúmeros manuscritos sobre Apolônio e, junto com o diário de seu discípulo Damis, deu-os a Filostrato.


































Preservada secretamente pelos árabes, após a queima da Biblioteca de Alexandria, a obra de Filostrato foi por eles liberada ao mundo ocidental através de sua tradução ao latim, em 1.501. Os dois primeiros manuscritos de Filostrato, publicados em inglês (1.680), foram rapidamente condenados pela Igreja que se prontificou a queimar tantas cópias quantas aparecessem. A única tradução completa para o inglês, feita por E. Berwick  em 1.809, foi queimada e perseguida pela Igreja Cristã.

                         A temerosa comparação de seus milagres com aqueles do Jesus bíblico tornou imprescindível a queima de todos os registros de sua existência, principalmente aqueles dos três primeiros séculos de nossa era, pois mencionavam Apolônio como o grande líder espiritual do primeiro século. Como co-existir dois Jesus?


                         Há relatos históricos da passagem de um personagem, conhecido como Isa-Masih, em várias partes da Índia (no Bhavishyat Maha-Purana), que os hindus defendem ser o Jesus de Nazaré. Ele teria morrido na Índia com mais de 80 anos. Muitos documentos registram a estada de Jesus (Hazrat Isa) na Pérsia, com suas curas e pregações. O volume I do Farhang-Asafia persa, cita que ele era conhecido como Yuz Asaf, que quer dizer "líder dos purificados" (nome derivado de suas curas a leprosos). Outros livros, como o Ahwali Ahaliau-i-Paras, escrito por Agha Mustafai, confirmam Yuz Asaf e Jesus como sendo a mesma pessoa. A Bíblia Sagrada não fala nada sobre a visita de Jesus a países como Índia ou Pérsia, mas Apolônio de Tyana, que fazia prodígios semelhantes ao Jesus bíblico, esteve nesses lugares.



                         Os judeus reconhecem um personagem histórico, conhecido como Jeschua Ben Pandira, que viveu por volta de 100 a.C.,  como o único candidato possível ao Jesus bíblico. Mas na maioria dos relatos tradicionais, Jeschua teria sido apedrejado até a morte e em seguida enforcado, em virtude de sua habilidade em realizar milagres. Para os mulçumanos, Jesus é tido como o último grande profeta de Israel, precursor de Maomé. Conhecido como Issa ou Isa, derivado da palavra síria Yeshu, não teria morrido, mas teria sido elevado aos céus por Alá (Alcorão 4:157-158), enquanto Judas foi crucificado como seu sósia.


                          Para os que acreditam em reencarnação, fica bem cômodo crer que o Jesus bíblico é a compilação de aspectos da vida do Jeschua judeu e da vida de Apolônio como forma de comprovar definitivamente a existência histórica de Jesus. Grandes Mestres contemporâneos, como Paramahansa Yogananda e Sathya Sai Baba afirmaram que sua existência histórica foi real e toda uma tradição religiosa foi criada, evoluiu e ramificou-se, e não poderia ter sido baseada em fatos ilusórios criados por outrem. Mas a Verdade só será conhecida daquele que a viver pessoalmente, senão será apenas o relato da Verdade conhecida por outrem. Quem conhece o relato da Verdade não conhece a Verdade, pois os relatos da Verdade não são a Verdade.

Outras fontes

O nome latinizado de Apolônio é Paulus (Latim-Dicionário de Inglês, JT Branco e JE Riddle, Ginn & Heath, Boston, 1880), e hoje a Igreja chama esses escritos das epístolas de Paulo. O servo pessoal de Apolônio, Damis, um escriba assírio, é Demis no Novo Testamento (2 Tm. 4:10).

A hierarquia da Igreja sabe a verdade sobre a origem de suas epístolas, como o cardeal Bembo (m. 1547), o Papa Leão X secretário (m. 1521), aconselhou seu associado, o cardeal Sadoleto, ignore lhes, dizendo:

"Manter essas ninharias, para tais absurdos um homem de dignidade não vai voltar, eles foram introduzidos mais tarde na cena, uma voz maliciosa do céu" (Cardeal Bembo: Suas cartas e comentários sobre o Papa Leão X, AL Collins, Londres, 1842 reimpressão.).

A Igreja admite que as epístolas de Paulo são falsificações, dizendo:
"Mesmo as epístolas genuínas foram grandemente interpolados para dar peso às opiniões pessoais dos autores." (Enciclopédia Católica, Farleyed., Vol. Vii, p. 645).

Da mesma forma, São Jerônimo († 420) também afirmou que os Atos dos Apóstolos, o quinto livro do Novo Testamento, também foi "falsamente escrito" ("As Cartas de Jerome", Biblioteca dos Padres, Movimento de Oxford, 1833 -45, vol. v, p. 445).

Por exemplo, em 397 João Crisóstomo, "conhecido como boca de ouro" reestruturou os escritos de Apolônio de Tiana, um sábio mistico do primeiro século, e o inseriu como parte do Novo testamento (Secrets of the Chistian Fathers, op.cit). O nome latinizado de Apolônio é Paulus e hoje a igreja chama os escritos das epístolas de Apôlonio de Paulo. Apolônio nasceu em Tarso na Turquia e teve um companheiro de nome Damis, um escriba Asírio, que é o Dimas do Novo testamento (2 Tm 4:10) (A Latin-English Dictionary. J. T. White and J.E. Riddle. Ginn &Heath, Boston, 1880).

Paz á todos!

quarta-feira, 8 de março de 2017

O que é Dispensacionalismo?

O que é Dispensacionalismo?

O dispensacionalismo é uma doutrina teológica e escatológica cristã que afirma que a segunda vinda do Messias será um acontecimento no mundo físico, envolvendo o arrebatamento antes da Grande Tribulação que terá um período de 7 anos, após o qual ocorrerá a batalha do Armageddon e o estabelecimento do reino de Elohim na Terra.

A doutrina do dispensacionalismo não tem fundamento bíblico, nunca na história da igreja houve uma interpretação dessas.

As origens da teoria do arrebatamento secreto podem ser traçadas a partir do tempo da Contra-Reforma. Os reformadores protestantes no século 16 identificaram o papado como o anticristo da profecia. Muitos eruditos jesuítas assumiram a tarefa de defender o papado contra esse ataque. O cardeal Robert Bellarmina (1542-1621), diretor do Colégio Jesuíta em Roma, buscou invalidar o princípio “dia-ano” da profecia como prova dos 1.260 anos de supremacia papal.

O jesuíta espanhol Francisco Ribera (1537-1591) projetou a profecia do anticristo no futuro (futurismo), e outro espanhol, Luiz de Alcazar (1554-1613), defendeu que essas profecias já tinham se cumprido no tempo do Império Romano (preterismo).

O preterismo de Alcazar logo foi adotado pelo calvinista Hugo Grotius (1583-1645) na Holanda, e tornou-se o método favorito para interpretação da profecia bíblica entre os teólogos liberais.

Ribera aplicou as profecias do anticristo ao futuro anticristo pessoal que apareceria no tempo do fim e continuaria no poder por três anos e meio. Por quase três séculos, o futurismo foi largamente confinado à Igreja Católica Romana, até que, em 1826, Samuel R. Maitland (1792-1866) bibliotecário do arcebispo de Canterbury, publicou um panfleto de 72 páginas no qual promoveu a idéia de Ribera de um futuro anticristo. Logo outros clérigos protestantes adotaram a idéia e começaram a propagá-la amplamente. Entre eles estava John Henry Newman, líder do movimento Oxford, que depois tornou-se cardeal católico romano, e Edward Irving, famoso ministro presbiteriano escocês.

O futurismo de Ribera estabeleceu o fundamento para o dispensacionalismo, o qual ensina que Deus tem negociado diferentemente com a humanidade durante diferentes eras da história bíblica. John Nelson Darby (1800-1882) é usualmente considerado o pai do dispensacionalismo. Ele foi um advogado e pastor anglicano que, em 1821, desiludido com a frouxidão espiritual da Igreja, juntou-se a outro grupo religioso chamado Movimento dos Irmãos. Darby possuía uma mente brilhante. Não somente pregava fluentemente em francês e alemão, mas também traduziu o Novo Testamento para o alemão, francês e inglês. Foi autor de mais de 50 livros e, em 1848, tornou-se o líder do movimento.



Darby desenvolveu uma elaborada filosofia da História na qual ele a dividiu em oito eras ou dispensações, “cada uma das quais contendo uma ordem diferente pela qual Deus operou Seu plano redentivo”.[6] Além disso, Darby afirmava que a vinda de Cristo poderia ocorrer em dois estágios. O primeiro, um invisível “arrebatamento secreto” dos verdadeiros crentes fecharia o grande “parêntesis” ou a era da Igreja que começou quando os judeus rejeitaram a Cristo. Em seguida ao arrebatamento, as profecias do Antigo Testamento concernentes a Israel seriam literalmente cumpridas, levando à grande tribulação que terminaria na segunda vinda de Cristo em glória. Nesse tempo, o Senhor estabeleceria um reino literal de mil anos sobre a Terra, tendo Israel como centro.

A visão escatológica de Darby figurou proeminentemente no fundamentalismo americano nos anos 20, quando cristãos conservadores defenderam o cristianismo protestante contra os desafios do darwinismo e da teologia liberal. Hoje, a maioria dos cristãos evangélicos aceita as principais colunas da escatologia de Darby.

O conceito de um arrebatamento antes do período da tribulação final, na verdade, não foi invenção de Darby. “Peter Jurieu em seu livro Approaching Deliverance of the Church (1687) ensinou que Cristo poderia vir para arrebatar os santos e retornar ao Céu antes do Armagedom. Ele falou de um arrebatamento secreto antes da Sua vinda em glória e o julgamento do Armagedom. O Comentário do Novo Testamento de Philip Doderidge e o Comentário, também sobre o Novo Testamento, de John Gill, usaram o termo “rapto” e a ele se referiram como iminente. É claro que esses homens criam que esse acontecimento precederia a descida de Cristo à Terra e o tempo do julgamento. O propósito era preparar crentes do tempo do julgamento.

A doutrina do arrebatamento foi disseminada ao redor do mundo, primariamente através do Movimento dos Irmãos e da Bíblia de Referência de Scofield. No século 20, foi ensinada em escolas como o Instituto Moody e no Seminário Teológico de Dallas. O Futuro do Grande Planeta Terra, de Hal Lindsey, e muitos outros livros propagaram a teoria do arrebatamento secreto.

A teoria do arrebatamento secreto está fundamentada em numerosas hipóteses. que a septuagésima das setenta semanas proféticas de Daniel 9:24-27 ainda está no futuro;


Embora a idéia de que a septuagésima semana de Daniel esteja ainda no futuro tenha aparecido primeiro nos escritos de Irineu (séc. 2 a.D.), ela não desempenhou um papel significativo na teologia cristã até tornar-se uma coluna fundamental do dispensacionalismo no século 19. De acordo com essa visão, a 69ª semana termina com a entrada triunfal; e a 70ª “está separada das outras 69 por um período indefinido de tempo”.Por qual razão? Porque a era da Igreja é vista como um parêntesis no plano de Deus, isto é, o relógio profético parou no domingo da Páscoa e voltará a bater depois do arrebatamento, quando Deus assumir a condução dos negócios com Israel no futuro.

Entretanto, não há razão lógica ou exegética para separar a 70ª semana das outras 69 semanas. Não existe nenhuma outra profecia de tempo nas Escrituras que tenha tal vácuo.

O assunto nos versos 26 e 27 de Daniel 9 é o Messias, não o anticristo. De acordo com o verso padrão em Dan. 9:25 e 26, o príncipe da frase “o povo de um príncipe” pode também se referir a Jesus.Mas embora o príncipe, no verso 26, se refira a Tito (como tipo do anticristo) e não ao Messias, ele não é o assunto do verso 27 porque, gramaticalmente, está em uma posição subordinada a “o povo”. É o povo que destrói o santuário e a cidade; não o príncipe. O “ele” do verso 27 deve reportar ao Messias no início do verso 26. Em Dan. 9:27, nós lemos que “Ele fará firme aliança com muitos”.

A expressão hebraica “cortar uma aliança” não é usada nesse texto. Ao contrário, o Messias, diz o texto, fortalecerá ou fará o concerto prevalecer. A referência não é a um novo concerto, mas a um concerto já feito. Se fosse o anticristo o autor dessa aliança com muitos, o profeta deveria ter usado a linguagem apropriada, ou seja, “mudar a aliança”.

Ao contrário da teoria dispensacionalista, a 70ª semana apresenta os pontos altos do ministério do Salvador.Durante a primeira metade da semana, Ele fortaleceu ou confirmou o concerto através de Seus ensinamentos. Um exemplo disso é o sermão da Montanha, onde Jesus tomou uma seleção dos Dez Mandamentos aprofundando e fortalecendo o seu significado. Então, no meio da semana, Ele levou ao fim o significado teológico do papel dos sacrifícios, ao entregar-Se para a salvação da raça humana. Dessa forma, o concerto eterno foi confirmado e ratificado pela morte de Jesus Cristo.

fonte Original
Mais informações sobre a influência dos pastores

Paz á todos!


domingo, 5 de março de 2017

Judaísmo messiânico, sério?

Esse artigo foi escrito com um teclado virtual que as vezes come letras, por isso perdoem qualquer possível erro gramatical! Ronaldo

Imagine que no seu círculo social (vizinhança/bairro/trabalho) tenha uma pessoa que gosta muito do Japão. Da cultura, idioma, tradição etc... Normal. Eu mesmo que sou um apaixonado pela geografia adoro e admiro muito a cultura Japonesa!

Agora imagine que essa pessoa comece a acreditar que é Japonesa. Ele muda o seu nome de Zé da Silva para Seu Kumyama, troca o jeans por um Quimono e mesmo sem ter sequer os olhos puxados ele acredita que é Japonês. Isso já não seria tão normal não é mesmo? Já seria uma patologia.

Agora imagine que ao ser confrontado sobre isso, ao invés de se tratar e abrir os olhos para a realidade essa pessoa presa em sua patologia crônica, começa a atacar a tradição Japonesa numa tentativa louca de manter sua fantasia:

"Os Japoneses corromperam a cultura mas na verdade os japoneses não tinham os olhos puxados antigamente"

Parece loucura não é mesmo? Agora substitua a palavra Japão por Israel que você vai ver exatamente isso. Pessoas nascidas no Brasil, que nunca fizeram parte de uma Halachá, não foram circuncidadas quando crianças, não fizeram Bar Mitzvá mas, eles se consideram Judeus.  Tem até um nome de uma síndrome parecida com isso chamada síndrome de Jerusalém.

E esses grupos pensam que são judeus e messiânicos e enganam pessoas inocentes. Não existe judaísmo messiânico no sentido da crença de que o messias já veio. Todo judaísmo em si é messiânico no sentido de crêr e esperar o messias.

Um judeu de verdade não tem nada contra os cristãos. Respeitam e convivem em paz! Porque os cristãos estão certos. Nasceram em um País cristão e portanto devem seguir a crença na qual foram criados. Como eu sempre digo, você nunca vai ver na sua porta uma testemunha de Moisés dizendo:

"Bom dia! A senhor já ouviu falar de Moisés?"

Porque judaísmo não é apenas uma religião mas um povo. Ao contrário do cristianismo e Islamismo o judaísmo não é inclusivista mas exclusivista por isso. O judaísmo alega que a única obrigatório dos gentios é seguirem as leis noéticas só isso. Porque a Torá/Lei foi dada aos judeus como parte de uma aliança/pacto portanto só os judeus são obrigados a segui-la.

Esse entendimento é bem similar ao de Paulo segundo o novo testamento. Paulo nunca disse que a lei foi abolida mas que ela não era para o gentio. Apesar disso, Paulo foi o divisor de águas entre judeus e cristãos no primeiro século porque as suas epístolas supostamente destinadas aos gentios eram carregadas de anti semitismo e ofensas a Torá, como quando disse que nunca foi dada uma lei capaz de produzir vida por exemplo. O objetivo da Torá era e é de produzir vida! As acusações de Paulo de que os judeus mataram o messias, mesmo tendo sido os Romanos geraram um anti semitismo histórico.

Isso porque Paulo na verdade não foi Paulo. Havia no primeiro século um personagem muito famoso chamado Apolônio de Tiana. Apolônio era um mistico que atraía seguidores por onde passava. Só em Roma por exemplo, sabemos tanto pela arqueologia quanto por registros históricos, que tinha 17 templos dedicados á ele. Muito popular no Império Romano exceto por um lugar, Judeia.

Apolônio defendia a ideia dos docetas gnósticos de que Cristo não seria uma pessoa física mas uma era messiânica. Seus escritos segundo a enciclopédia católica registra foram compilados e corrigidos pelo Papa boca de Leão e passaram a se chamar epístolas de Paulo, sendo Paulo a forma latina de Apolônio. E isso esta registrado na história eclesiástica.

Qualquer teólogo, independente de crença, sabe que as epístolas de Paulo foram escritas antes dos evangelhos. O que a maioria não sabe é de quem ele estava falando. Paulo nunca cita acontecimentos importantes dos evangelhos como os Pais de Jesus, João batista, seu batismo, pregação, milhares etc... nada. Só uma vaga referência a ceia em corintios e uma exagerada doutrina de ressurreição que não condiz com o judaísmo como um todo mas era apenas a crença de uma facção, como aliás é hoje também.

Apolônio por ser mistico e esotérico poderia estar se referindo a qualquer personagem do primeiro século que a crença popular acreditava que morreu e ressuscitou no terceiro dia, Dionísio , Mitra, Apolo etc... A ceia de corintios pode muito bem ser a de Mitra que era na sua época a religião mais popular de Roma e seus adeptos comiam pão e vinho simbolizando o corpo e o sangue do Senhor Mitra. Enquanto que na Páscoa judaica o vinho é proibido por ser fermentado e a  festa é dos ázimos. Então a ceia do novo testamento não é exatamente judaica como dizem os tais judeus messiânicos .

Os messiânicos também veneram Apolônio dando-lhe o título de Rabino Shaul!

1- O próprio Shaul segundo suas epístolas adotou o nome latino de Paulo
2- Rabino tem que ser ordenado por uma Halachá
3- Paulo diz que estudou com Gamaliel (At 22:3) mas não sabia quem era Gamaliel
quando o viu
4- Paulo se dizia judeu mas Romano quando convinha, e ele mesmo disse que se fazia de judeu para ganhar os judeus. Belo Rabino Shaul!
5- Nasceu em Tarsis (ou Tiana), provincia Romana e exercia o direito Romano dado para Romanos
6- Disse que Jesus lhe apareceu na estrada no caminho de Damasco, hitória que ele narra de três vezes diferentes no livro de atos mas, Jesus disse que se alguém aparecesse dizendo isso não era para acreditar
"Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos ( apóstolos ).Eis que eu vo-lo tenho predito.Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto ( tipo numa estrada para Damasco ), não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis"
Mateus 24:23-26

7- A história do "Rabino" Shaul é identica a de Apolônio:

sobre



8- Paulo foi profetizado no antigo testamento.  exemplo:

Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno (Pequeno é Paulus em latim), diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.
Daniel 7:8

9- Paulo pegou uma concepção exclusivamente judaica que nunca deveria ter deixado Israel e criou a maior religião do mundo contra Israel:

E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Mateus 15:24
Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; Mateus 10:6

10- As epístolas de Paulo são apenas uma mistura dos escritos de Apolônio com os escritos dos pais da igreja comprovadamente , ou seja, de Rabinico não tem nada.



O judaísmo verdadeiro até tolerava os seguidores de Jesus que apenas seguiam uma mensagem conforme já postei aqui um artigo de um Rabino sobre , mas Apolônio (Paulo) de Tiana (Tarso) é uma violação da Torá. A torá proíbe seguir homens deuses misticos anti-semitas como foi Apolônio. Podem chama-lo de Rabino mas ele continua o mesmo personagem. Um judeu pode sim se converter ao cristianismo se quiser mas deixa de ser judeu.

Os judeus messiânicos dizem que estão restaurando as origens dos primeiros cristãos e combatendo Roma, mas seguem um personagem Romano altamente contraditório:

Na verdade a teologia deles é a mesma dos evangélicos, apenas mudando algumas palavras em Português para o hebraico: "A kehilá de Yeshua", mas o personagem é o mesmo, as mentiras são as mesmas, os acréscimos do pais da igreja são os mesmos e assim por diante.

A igreja católica é Romana. Já os judeus messiânicos são altamente hipócritas porque propagam o mito Romano se fazendo de anti-romanos. Por isso eu respeito mais um católico. Diz a escritura:  Mil vezes melhor um pecador que um hipócrita



Muita coisa mesmo no novo testamento é história romana. Eu já escrevi sobre isso em outros artigos então não vou me alongar muito. Mas por exemplo:

Vespasiano curou um cego cuspindo-lhe nos olhos, narrado por quatro historiadores diferentes sendo esse considerado o milagre mais bem documentado da história.

Os porcos endemoniados é uma passagem geograficamente impossível tanto que até as bíblias de estudo comentam, porque na verdade essa foi a batalha dos romanos contra os judeus em Gedara, quando os Romanos empurraram os combatentes judeus para o mar chamado-os de porcos endemoniados. Mas como essa passagem foi parar no novo testamento os judeus messiânicos celebram sem saber o afogamento de milhares de judeus.

O novo testamento foi escrito em grego e Jesus e os apóstolos falavam aramaico, no máximo hebraico:

E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão; Marcos 3:17

E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi; que, traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te. Marcos 5:41

E, levantando os olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá; isto é, Abre-te. Marcos 7:34

E levaram-no ao lugar doGólgota, que se traduz por lugar da Caveira. Marcos 15:22

E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Marcos 15:34

E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom. Apocalipse 16:16

 E segundo o próprio novo testamento eles eram iletrados:

Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos , maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus. Atos 4:13

E nem as passagens do velho testamento citadas no novo estão corretas. Isso é porque seus autores eram Gregos e utilizavam a septuaginta grega como fonte que contém os mesmos erros. Exemplo:

Quantas almas vieram do Egito?

E José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua parentela, que era de setenta e cinco almas. Atos 7:14

E os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, eram duas almas. Todas as almas da casa de Jacó, que vieram ao Egito, eram setenta. Gênesis 46:27

Zacarias era filho de quem?

Para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que matastes entre o santuário e o altar. Mateus 23:35

E o Espírito de Deus revestiu a Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé acima do povo, e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do Senhor, de modo que não possais prosperar? Porque deixastes ao Senhor, também ele vos deixará.
2 Crônicas 24:20

O tradutor deve ter confundido o ultimo profeta Zacarias com o profeta autor do livro Zacarias e o autor de Mateus seguiu o erro como todo o novo testamento faz.

Os messiânicos corrigem esses erros e alegam que possuem traduções do original em aramaico. Eles só não explicam porque estes originais em aramaico estranhamente explicam o significado das palavras em aramaico como efrata, maranata, eli lemá sabactani etc... Alguém escrevendo em aramaico não precisa explicar o significado de palavras em aramaico.




Eles também não explicam porque estes originais em aramaico estranhamente também isolam versículos d velho testamento, tiram do contexto e aplicam a Jesus exatamente como o grego faz para da a entender ao leitor que Jesus esta cumprindo profecias. Nem sequer são profecias. As profecias messiânicas mesmo Jesus não cumpriu nenhuma. Eles mesmos admitem isso quando alegam que Jesus vai cumprir na sua segunda vinda como Yeshua ben David.














Essa profecia de dois Yeshuas inclusive eles não sabem que o judaísmo esta se referindo a duas
pessoas diferentes!

E por fim, meu teclado não me permite escrever muito, como eu falei no ínicio do Japonês, quando os judeus não aceitam  os messiânicos eles partem para o ataque aos judeus e dizem que os judeus se desviaram da torá seguindo tradições de homens. Isso é típico, que nem Lutero que primeiro escreveu um livro elogiando os judeus chamado "Jesus foi judeu" e depois outro chamado "Sobre os judeus e suas mentiras"

Mas nessas igrejas evangélicas travestidas de messiânicas, onde eles alegam seguir só a torá, tem um monte de ritos que não estão na torá e são tradições humanas criadas pelos judeus. Exemplos:

- Velas do Shabat
- Uso de roupas pretas
- Quipá

Onde esta isso na torá? E tem bem mais. O preto mesmo não é a cor das vestes sacerdotais determinado por Deus na torá, isso é tradição judaica desde a idade média.

A maioria desses roshes messiânicos são ex-pastores e a maioria adventistas porque os adventistas acham que a lei dos judeus deve ser seguida pelos gentios. O Marcos Abraão que era pastor adventista antes de se tornar messiânico pelo menos teve a descência de desvincular o cristianismo de seu amor pelo judaísmo. Igualmente fez o Shaul bentsion.

Oras, judeu é judeu e cristão é cristão. Podem conviver bem em paz, se ajudar mutuamente mas cada um no seu quadrado como um casamento misto, que nem o Silvio Santos e sua esposa Iris por exemplo. Agora fingir que é judeu para atrair pessoas para uma mistura hibrida de crenças antagônicas é demais. São como eu sempre digo mornos que não fazem parte nem de uma aliança e nem de outra. Porque a primeira proíbe seguir Yeshua e o Rabino Shaul e a segunda proíbe seguir a lei de Moisés porque invalida o sacrifício da cruz.

E os mornos segundo a bíblia .....

Paz á todos!
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